O silêncio da chuva

 Às onze e quinze, pegou um livro para ler. Desistiu em poucos minutos. Tinha medo de dormir e não escutar o telefone tocar. Impossível ouvir música. O vazio da espera não podia ser preenchido com nada além dos fantasmas de seu próprio imaginário e sempre que tentava retomar o fio do raciocínio era novamente invadido pelo imaginário. Às duas horas da madrugada, já não distinguia claramente a realidade da fantasia.



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